Fontes
As águas do Sardoal são, desde longa data, afamadas por serem curativas, próprias para diferentes maleitas. Foram procuradas inclusive pela realeza, como a rainha D. Leonor e o rei D. Fernando. |
Alcaravela
Fonte da Bica da Rosamana
A fonte da Rosamana encontra-se no Vale do Cabril, junto à ribeira perto de uma azenha. É a fonte mais conhecida da freguesia de Alcaravela.
Localização - Presa |
Santiago de Montalegre
Mais informação brevemente |
Sardoal
Chafariz das Três Bicas
Segundo reza a história a nascente que alimenta esta fonte terá surgido no terramoto de 1755, na margem esquerda da ribeira. |
Fontanário da Praça da República
Da autoria de Gabriel Constante. Foi colocado em 1934, aquando a requalificação da Praça da República. Estilo neoclássico. |
Fonte da Pena
Fonte antiga, foi aberta uma mina em 1906 pela Câmara Municipal, sendo colocada a torneira, contudo pensa-se ser do século XVII. Curiosamente no século XVIII só corria no verão, suspendendo o curso no período de inverno. Era referida como sendo demasiado fria. Boa para doenças de intestinos. |
Fonte da Preta
A primeira data de 1894 e apresenta azulejos bastante originais.
Fonte da Rua do Vale
Reflete a necessidade de abastecimento de água à população durante o século passado.
Fonte Férrea
A primeira fonte com bica no Sardoal foi esta. Seguiu-se o Chafariz das Três Bicas. Adquiriu o nome de Fonte Férrea ou do Ferro, devido à qualidade da sua água. Situa-se junto à Ribeira do Cadaval depois da Ermida de S. Sebastião.
Localização: Rua das Olarias - Sardoal |
Fonte Velha do Sardoal
Terá sido construída em 1710, ou nesse ano sofreu uma intervenção significativa, segundo se presume. Até 1790 era apenas um poço que se situava na margem esquerda da ribeira, sujeitando-se às inundações. Nesse mesmo ano é posta de bica e fechada com uma arca, com a ajuda das rendas do concelho. Anos mais tarde a autarquia transfere-a para a margem direita da Ribeira para que a população pudesse tirar partido dela.
Localização: Rua da Fonte Velha - Sardoal |
Valhascos
Fonte da Meada
Situada na zona da Lameira e do Vale, encontrámo-la no meio das oliveiras. Discreta e simples, mas com a imponência que os anos lhe conferem. Abrimos a pequena porta de grades verde e vemos, no cimo, um velho ferro que não deixa esquecer os tempos em que ali morava uma roldana, fundamental para puxar os baldes cheios de água. |
Fonte da Queixoperra
Seguindo por um caminho íngreme surge o Vale da Fonte onde se avista algo que parece um buraco no chão. Contudo, esse buraco revela ser uma Fonte, basta descer 11 degraus de pedra e chegamos à bica, donde corre uma água, cujo odor não esconde a sua característica férrea. |
Fonte de São João
Situado na Rua com o mesmo nome da fonte, deparamos com uma abertura escavada na parede, atualmente tapada com grades verdes, esconde algo que se assemelha a um poço, designada por fonte de mergulho. As grades servem de segurança porque a profundidade é grande, mas lá no fundo vê-se a água. A população que aqui se abastecia, servia-se de uma roldana para fazer descer e içar os baldes de água. Abrimos a porta de grades e ousamos espreitar. Olhamos em volta e percebemos que as paredes de pedra escura e o tecto, em forma de abobada, forrado a tijolo de burro (pequeno tijolo maciço) não conseguem esconder os muitos anos que têm. |
Fonte dos Mouros
Fonte de mina a sul de Valhascos. Local onde se avista uma bela paisagem. Conta a lenda que a fonte foi construída numa só noite pelos mouros que, enquanto a construíam diziam:" O galo canta, canta amarelo, o galo canta, canta o pedrês, dá-me pedras a duas e a três, O galo canta, canta o preto, Com esse já não me meto. Contudo os mouros nunca conseguiram colocar a última pedra e que ainda hoje falta. Mesmo que a pusessem lo lugar ela caia sempre. Será que o galo preto dá mesmo azar? |
Fonte Nova ou do Piolho
Muito perto do largo principal dos Valhascos encontra-se a Fonte Nova numa rua com o mesmo nome. Na parede um painel de azulejos alusivos a S. João pode confundir-nos e fazer-nos crer que estamos na Fonte de S. João. Mas não. Esta é a Fonte Nova, também conhecida como Fonte do Piolho. Esta estranha denominação tem uma explicação não menos estranha. A água que corria da sua bica era tão escassa que o tempo que se demorava a encher uma bilha era muito... tanto que as pessoas aproveitavam esse tempo para se catarem umas às outras!... Há uns anos atrás esta fonte foi remodelada e a sua traça completamente modificada. Na sua origem, esta fonte tinha umas escadas, no cimo uma pia para os animais beberem e uma abóbada. Hoje, a fonte tem uma torneira e dois bancos em cimento que a ladeiam. Mas nem estas mudanças lhe tiraram a beleza e o encanto. |