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Agenda Cultural

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Fontes

 

 

As águas do Sardoal são, desde longa data, afamadas por serem curativas, próprias para diferentes maleitas. Foram procuradas inclusive pela realeza, como a rainha D. Leonor e o rei D. Fernando.
Inicialmente as pessoas abasteciam-se nas bicas das nascentes porque a canalização para as fontes públicas no interior da vila apenas teve início nos finais do século XIX, acompanhando a canalização das primeiras cinco casas. Cada metro cúbico custava 80 reis, não podendo o consumo ultrapassar os 5 metros. Só com a melhoria das tubagens e sua ampliação, a água foi sendo levada a praticamente todas as casas.

 

 

Alcaravela

Fonte da Bica da Rosamana

 

A fonte da Rosamana encontra-se no Vale do Cabril, junto à ribeira perto de uma azenha. É a fonte mais conhecida da freguesia de Alcaravela.
Conta a lenda que, em tempos, perto desta fonte moravam duas irmãs muito populares, uma chamada Rosa e outra Mana, tendo, mais tarde, o povo dado o nome de Rosamana à fonte em memória daquelas duas irmãs.

 

Localização - Presa

 


 

Santiago de Montalegre

 

Mais informação brevemente

 


Sardoal


Chafariz das Três Bicas

 

Segundo reza a história a nascente que alimenta esta fonte terá surgido no terramoto de 1755, na margem esquerda da ribeira.
A água tem características férreas, deixando, por isso, por onde quer que passe, um resíduo avermelhado muito próprio. Apresenta, também, um sabor muito acentuado a ferro.
Terá sido, no início, uma nascente muito importante, uma vez que, em 1888, produzia 100 litros de água por minuto.

Localização: Rua do Chafariz - Sardoal

 


Fontanário da Praça da República

 

Da autoria de Gabriel Constante. Foi colocado em 1934, aquando a requalificação da Praça da República. Estilo neoclássico.

 


Fonte da Pena

 

Fonte antiga, foi aberta uma mina em 1906 pela Câmara Municipal, sendo colocada a torneira, contudo pensa-se ser do século XVII. Curiosamente no século XVIII só corria no verão, suspendendo o curso no período de inverno. Era referida como sendo demasiado fria.
Boa para doenças de intestinos.

 

 

Fonte da Preta

 

A primeira data de 1894 e apresenta azulejos bastante originais.

 

 

Fonte da Rua do Vale

 

Reflete a necessidade de abastecimento de água à população durante o século passado.

 

 

Fonte Férrea

 

A primeira fonte com bica no Sardoal foi esta. Seguiu-se o Chafariz das Três Bicas. Adquiriu o nome de Fonte Férrea ou do Ferro, devido à qualidade da sua água. Situa-se junto à Ribeira do Cadaval depois da Ermida de S. Sebastião.
A propósito desta fonte o médico de D. João V, Dr. Francisco da Fonseca Henriques referiu: "... No termo da Vila do Sardoal, no sítio de S. Sebastião e ribeyra do Cadavay, está huma fonte a que chamam do ferro, de que he tradição antiga, que he boa para intemperanças quentes do fígado e mays partes do corpo".

 

Localização: Rua das Olarias - Sardoal

 

 

Fonte Velha do Sardoal

 

Terá sido construída em 1710, ou nesse ano sofreu uma intervenção significativa, segundo se presume. Até 1790 era apenas um poço que se situava na margem esquerda da ribeira, sujeitando-se às inundações. Nesse mesmo ano é posta de bica e fechada com uma arca, com a ajuda das rendas do concelho. Anos mais tarde a autarquia transfere-a para a margem direita da Ribeira para que a população pudesse tirar partido dela.
Por iniciativa da Liga dos Amigos do Sardoal, há relativamente 40 anos, a zona envolvente recebeu obras de beneficiação.
Também sobre esta fonte, o médico de D. João V, Dr. Francisco da Fonseca Henriques disse: "... Na Villa do Sardoal há uma fonte chamada Fonte Velha, a que se não conhece mineral por onde passe, mas entende-se que a água é boa para preservar de dores nephríticas (relativa aos rins), e de estupores e paralisias, por nunca haver estes achaques na dita Villa em que há experiência de que indo de fora algumas pessoas com eles reconhecem melhoria e a atribuem à virtude da agoa".

 

Localização: Rua da Fonte Velha - Sardoal

 

 

 

Valhascos

 


Fonte da Meada

 

Situada na zona da Lameira e do Vale, encontrámo-la no meio das oliveiras. Discreta e simples, mas com a imponência que os anos lhe conferem. Abrimos a pequena porta de grades verde e vemos, no cimo, um velho ferro que não deixa esquecer os tempos em que ali morava uma roldana, fundamental para puxar os baldes cheios de água.
Reza a história que era nesta fonte que as mouras lavavam as meadas de linho, cultivadas nos vales vizinhos. História essa que lhe conferiu o nome.

 


Fonte da Queixoperra

 

Seguindo por um caminho íngreme surge o Vale da Fonte onde se avista algo que parece um buraco no chão. Contudo, esse buraco revela ser uma Fonte, basta descer 11 degraus de pedra e chegamos à bica, donde corre uma água, cujo odor não esconde a sua característica férrea.
Esta fonte foi de importância vital, abastecia essencialmente os habitantes da Aldeia de Cima. O pavimento que descia até à fonte era de pedras escorregadias pelo que por vesses lá se partiam os cântaros da água.
Diz a lenda que o nome vem pelo facto, da água ser férrea e quem a bebesse ficava com o queixo perro, dai o nome da Fonte da Queixoperra.

 


Fonte de São João

 

Situado na Rua com o mesmo nome da fonte, deparamos com uma abertura escavada na parede, atualmente tapada com grades verdes, esconde algo que se assemelha a um poço, designada por fonte de mergulho. As grades servem de segurança porque a profundidade é grande, mas lá no fundo vê-se a água. A população que aqui se abastecia, servia-se de uma roldana para fazer descer e içar os baldes de água. Abrimos a porta de grades e ousamos espreitar. Olhamos em volta e percebemos que as paredes de pedra escura e o tecto, em forma de abobada, forrado a tijolo de burro (pequeno tijolo maciço) não conseguem esconder os muitos anos que têm.
No passado, esta fonte tinha especial importância para os devotos de S. João, que na noite deste Santo ali se juntavam para festejar.

 


Fonte dos Mouros

 

Fonte de mina a sul de Valhascos. Local onde se avista uma bela paisagem. Conta a lenda que a fonte foi construída numa só noite pelos mouros que, enquanto a construíam diziam:" O galo canta, canta amarelo, o galo canta, canta o pedrês, dá-me pedras a duas e a três, O galo canta, canta o preto, Com esse já não me meto. Contudo os mouros nunca conseguiram colocar a última pedra e que ainda hoje falta. Mesmo que a pusessem lo lugar ela caia sempre. Será que o galo preto dá mesmo azar?

 

 

Fonte Nova ou do Piolho

 

Muito perto do largo principal dos Valhascos encontra-se a Fonte Nova numa rua com o mesmo nome. Na parede um painel de azulejos alusivos a S. João pode confundir-nos e fazer-nos crer que estamos na Fonte de S. João. Mas não. Esta é a Fonte Nova, também conhecida como Fonte do Piolho. Esta estranha denominação tem uma explicação não menos estranha. A água que corria da sua bica era tão escassa que o tempo que se demorava a encher uma bilha era muito... tanto que as pessoas aproveitavam esse tempo para se catarem umas às outras!...
Há uns anos atrás esta fonte foi remodelada e a sua traça completamente modificada. Na sua origem, esta fonte tinha umas escadas, no cimo uma pia para os animais beberem e uma abóbada. Hoje, a fonte tem uma torneira e dois bancos em cimento que a ladeiam. Mas nem estas mudanças lhe tiraram a beleza e o encanto.




 

 

 

 

comer ficar entreteni ca da terra